sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Death Magnetic




Saiu! Saiu! O álbum do Metallica, “Death magnetic”, estava previsto para sair na hoje, mas já começou a ser vendido em lojas na quarta-feira. 

Me lembraram, na verdade "Igor me lembraram" que deveria falar do Metallica. Pois então vamos lá.

Foram sei lá quantos anos de espera, mas finalmente o Metallica lançou um disco para suceder o já clássico álbum preto. Para ser bem direto, "Death magnetic" é digno de ser considerado o verdadeiro sexto álbum da banda, dando continuidade a "Kill 'em all", "Ride the Lightning", "Master of Puppets", "...And justice for all" e o já mencionado disco da capa preta sem nome. "Load", "Reload" e "St. Anger", têm lampejos de criatividade pesada e seriam grandes discos de um grupo iniciante, mas nada perto do que "a maior banda de metal do mundo" é capaz. 

Depois de uma leve decepção com as primeiras versões de algumas músicas que vazavam na internet, ou eram gravadas ao vivo e iam para o YouTube, o álbum completo surpreende. Em primeiro lugar, por uma produção impecável: a banda voltou a ter uma bateria de verdade (com bumbos duplos, e não aquele som de lata de "St. Anger"), voltou a ter solos bem pensados, as músicas são longas, variadas e muito trabalhadas do começo ao fim – trabalho de Rick Rubin, que substituiu Bob Rock. 

E surpreende pela pegada pesada das canções e pelas dezenas de novos grandes riffs, daqueles que caracterizaram a carreira da banda e que todo mundo começou a imitar. Ninguém vai conseguir comparação melhor que a edição americana da revista "Rolling Stone": "Death magnetic" é o equivalente musical da invasão da Geórgia pela Rússia, diz a revista, "um repentino ato de agressão de um gigante adormecido". (Falou bonito hein?!)

Não que eles revolucionem o thrash metal que eles mesmos ajudaram a criar, mas é como se a violência de "Battery", ou de "The frayed ends of sanity", dos anos 80, ganhassem uma cara mais contemporânea, mais atual. Rápido, distorcido, agressivo: o verdadeiro "novo metal".

As três primeiras músicas: "That was just your life", "The end of the line" e "Broken, beat and scarred" quase não deixam respirar. Em seguida vem "The day that never come" parecendo que vai ser uma balada, mas batendo quase tanto quando a "Unforgiven" original quando chega no refrão. 

Por falar daquela "semibalada" do começo dos anos 90, ela reaparece aqui em sua terceira edição: "The unforgiven III". Introdução em tom épico, pianinho, e depois mais pancada – uma versão muito mais criativa e diferenciada de que a segunda, do "Reload". 

É isso. E vamos lá comprar o CD.

fonte: G1

Um comentário:

Fernando Mancini disse...

Vamos lá comprar o cd??
Vc vai comprar??
mais facil baixar hein...